Opções de Tratamento
- Cardioversão elétrica:
Neste procedimento, um choque elétrico é aplicado ao coração usando pás ou adesivos no peito. O choque interrompe momentaneamente a atividade elétrica do coração e se reinicia com o ritmo cardíaco normal. - Procedimentos de ablação:
As veias pulmonares são isoladas, já que a Fibrilação Auricular começa frequentemente no interior dessas veias pulmonares.. Dessa maneira, nada do que acontece nas veias pulmonares é transmitido para fora. E se a Fibrilação Auricular começar, ela fica confinada e, portanto, não pode alterar o funcionamento normal do coração. - Marca-passo permanente:
Um marca-passo permanente é um pequeno dispositivo implantado sob a pele e envia sinais elétricos para iniciar ou regular os batimentos cardíacos. Um marca-passo permanente é usado para dar maior regularidade nos batimentos cardíacos. - Procedimentos de labirinto cirúrgico:
É feito durante a cirurgia de coração aberto. O médico cria um padrão (labirinto) de tecido cicatricial nas câmaras superiores do coração, usando um bisturi ou um dispositivo de ablação. Como na ablação por cateter, as cicatrizes alteram os sinais elétricos aleatórios que causam alguns tipos de arritmia.
Embora esses tratamentos possam aliviar alguns dos sintomas da FA, ela pode retornar sem que você o saiba, existindo ainda risco de acidente vascular cerebral. É por esse motivo que o pilar de tratamento mais importante da FA é a prevenção da formação de trombos. Para esse fim existem atualmente duas opções de tratamento: - Anticoagulantes:
A formação de coágulos nos átrios podem entupir as artérias de qualquer parte do corpo. Para evitar o risco de embolia, são prescritos medicamentos anticoagulantes. Sua função é impedir que o sangue coagule no apêndice atrial esquerdo. - Oclusão do apêndice auricular esquerdo:
A oclusão do apêndice auricular esquerdo (OAAE) é um procedimento único que reduz o risco de acidente vascular cerebral em pessoas com Fibrilação Auricular na ausência de doença valvar cardíaca.
Mais de 90% dos coágulos que causam o acidente vascular cerebral que provêm do coração são formados no APÊNDICE AURICULAR ESQUERDO (AAE). É por isso que fechar ou excluir esta parte do coração é uma maneira eficaz de reduzir o risco. O implante se encaixa diretamente no AAE. Ele foi projetado para fechar permanentemente o AAE e impedir a formação desses coágulos de sangue. É do tamanho de uma moeda e é feita de materiais muito leves e compactos comumente usados em muitos outros implantes médicos.